sábado, 8 de março de 2008

Novela*

Que maldição a dos roteiristas de periódicos, o prazo. Força-os a escrever independente de suas emoções e estados de espírito. Imagine uma discussão pesada num dia de sol ou uma cena de amor numa tarde de desilusão. Ou ainda, ter que escrever em português, quando o pensamento voa em francês. Ter que preencher uma hora inteira ou esmagar trinta minutos. Limites.

* Feuilleton

2 comentários:

Vandson disse...

Ainda bem que meus pensamentos não voam em francês. Se não eles ficariam limitados a bon jours e je t'aimes.....
Mas, se isso te parece assustador para um roteirista, e para nós jornalistas, ahn? Não é isso que acontece também?

Bruna Escaleira disse...

É, também... mas de outro jeito, no caso dos roteiristas, costuma mexer mais com o emocional..
Ah, eu também não estenderia muito um texto em francês, é que eu tinha acabado de assistir "Amelie Poulain" haha
(Gente que se empolga fácil)