se me puxassem o tapete
seria menos inesperado
porém, mais brusco
não foi (nem brusco nem com tapete)
foi como perder os freios
(que ainda andam perdidos)
e achar-se quilômetros depois
à deriva (tontos de céu e de chão)
e agora, o que fazer?
se passa vento, tempestade?
e se dá medo? (de nada e de tudo)
e se fugir é pior que o medo?
e se os freios não funcionam?
e se as respostas são movimento?
- eis, aí, um porto escondido,
que nos salva do maior receio:
a calmaria (num tudounada)
2 comentários:
Putz. Maravilhoso este seu poema. Meu favorito do blog talvez quem sabe.
Tava demorando pra postar coisa nova!
e se... :)
adorei o post,e o blog, enfim...
Postar um comentário